quinta-feira, 19 de outubro de 2017

A ocasião faz a opinião

A ocasião faz a opinião










Isto é um sinal cíclico em que num período constante T se repetem pulsares também  de valor constante e com uma amplitude também constante. Poderá haver outras ondas em que todos estes parâmetros variem. Ou então outras em que alguns variem e outros não. Esta é uma onda rectangular. Mas há outras que terão formas mais arredondadas. Há para todo os gostos. Mas quem percebe disto é o meu amigo Abílio Percina que além de ser electrónico é também realizador de videous:

Mas estas coisas que funcionam por ciclos também toca nos meios de comunicação social. E tudo funciona no simples princípio de:

E o que está a dar é….!

Assim a ocasião faz a opinião

Desta forma acontecem os mais diversos ciclos:

Quando o DDT dá com os burros na água, toda a gente passa a entender de BES. 
Mas, nesta ocasião, os especialistas  que, no tempo do queres dinheiro vai ao BES, ou daquele que entrou num jantar para lhe pedirem para ser presidente, nunca piaram! 
- Minto! Pelo menos piou um para dizer que o BES estava bem de saúde!

Quando o Sócrates vai de choça; toda a gente sua cultura Grega. 
Recentemente, dedicam-se mais a Lamartine!

Quando o que estava a dar era a tecnologia financeira submarina, toda a gente mergulhou no mundo silencioso. Sem se afundarem demasiado!

A Catalunha deita um perdigoto em D. Rajoy e em Sua Majestade o Rey, aparecem tantos entendidos que me vejo nas horas do carallo para abarcar tanto conhecimento.

Quando abre a época dos incêndios que todos  sabem que começa a 15 de Maio e acaba a 30 de Setembro.( – Bem, todos não! O vermelho não sabe!). Multiplicam-se os especialistas. Muitos dos quais são exactamente os mesmos que arengaram sobre os temas anteriores! Normalmente todos desaparecem na época de defeso. Hibernam e despertam no ano seguinte. Ursos, enfim!


Acontece que não vão mais fundo que da espuma do imediato.

Mas há excepções:

Encontrei José Reis


OPINIÃO 20 de Outubro de 2017
Estes fogos que nos descarnam...
O poder é cegamente urbano e vive disso. Precisamos de tragédias para recuperarmos o senso?                                                                                Unquote


O que mais me impressionou no texto foi o reconhecimento de que     
        o poder é cegamente urbano
Poucos dão por ela. Menos os que se manifestam.

Portugal não é um país urbano!!!

É um país rural dirigido por um monte de iluminados  de mentalidade urbana!



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Também encontrei João Camargo


     OPINIÃO 19 de Outubro de 2017
Floresta ou deserto: o dia depois de amanhã
A reforma florestal aprovada em Julho já está ultrapassada. É assim quando tudo acelera. 
Unquote


Diz, mais ou menos,  isto:
Actuem já!!!

E já ontem era tarde!

Dentro de dias os eucaliptos vão rebentar em arbustos cor de sulfato. Para o ano arderão.

Aproveitem o facto do vermelho ter feito a limpeza que os humanos deveriam ter feito.

Previnam a erosão e retenham as chuvas!
Semeiem erva nas áreas ardidas!
- Dentro de dias, adubada com as cinzas, desponta.
- Em pouco tempo haverá verde para dar ao gado
- Com o seu enraizamento reticulado fixa a terra e evita o deslizamento dos solos.
- Entrará em competição com as espécies indesejadas atenuando ou impedindo mesmo, o seu aparecimento.

Aproveitem a limpeza trágica e vergonhosamente obtida, para realizar, aldeia a aldeia, o tal  ordenamento do território!

Aproveitem o facto de marcos e muros  estarem à avista para realizarem a tal decantada e desencantada operação a que chamam cadastro mas que não é cadastro mas sim restituição! E se, pelas cangôstas e veredas, ainda  encontrarem  bosta  de  gado,  borrem bem a cara de vergonha pois é uma coisa que já devia estar feita há muito tempo!

E por aí adiante!

 tone do moleiro novo I - autoproclamado O Chato

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